As primeiras incursões do mundo ocidental no território que é hoje conhecido como Mato Grosso, deu-se no período de 1525, quando o navegante Pedro Aleixo Garcia partiu em direção à Bolívia, seguindo as águas dos rios Paraná e Paraguai.
Mais tarde, com a descoberta de ouro e diamante na região, chegaram os portugueses e espanhóis. Com os garimpeiros vieram também jesuítas, que criaram Missões entre os rios Paraná e Paraguai, com o objetivo de assegurar os limites de Portugal, já que as terras estavam nos limites da Espanha por conta do Tratado de Tordesilhas.
Em 1748, foi criada a capitania de Mato Grosso, concedendo a coroa portuguesa isenções e privilégios a quem ali quisesse se instalar. Foram feitas diversas expedições financiadas por Portugal. Essas expedições partiam de qualquer lugar do Brasil e não ultrapassavam o Tratado de Tordesilhas. Mais tarde, as chamadas bandeiras foram financiadas pelos paulistas. Somente eles foram ao oeste, ultrapassando a linha de Tordesilhas.
As expedições feitas pelos paulistas tinham caráter econômico: queriam mão de obra escrava indígena, ouro e pedras preciosas. Para fiscalizar a exploração do ouro e da renda, a região de Mato Grosso era subordinada à Capitania de São Paulo, governada por Rodrigo César de Meneses. O governador da capitania mudou-se para o arraial e logo a elevou à categoria de vila chamando-a de Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá.
O nome Mato Grosso foi cunhado pela primeira vez pelos irmãos Fernando e Artur Paes de Barros em 1734, quando atrás dos índios Parecis, descobriram uma mina de ouro situadas nas margens do rio Galera, no vale do Guaporé. Apelidaram o lugar de Minas do Mato Grosso.
Mato Grosso, que era o segundo maior estado do Brasil, foi desmembrado na década de 1970 com a criação do estado de Mato Grosso do Sul. Após a divisão, o Pará tomou a posição de segundo maior estado, mas, mesmo após ter pedido mais de 350 mil quilômetros quadrados, Mato Grosso ainda ocupa a terceira posição.
O principal argumento utilizado para a divisão do estado foi a dificuldade em desenvolver a região diante da grande extensão e diversidade. A assinatura do decreto que estabeleceu a divisão aconteceu em 11 de outubro de 1977. No entanto, a criação do novo Estado ocorreu, efetivamente, em 1º de janeiro de 1979. Foi o presidente Ernesto Geisel quem decidiu pela divisão e assinou a Lei Complementar número 31.
Fonte
SIQUEIRA, Elizabeth Madureira, História de Mato Grosso, Mato Grosso, 2002
COELHO, Felipe Nogueira. Memórias cronológicas da capitania de Mato Grosso. UFMT, 1976.
Galeria de Governadores
Mato Grosso foi governado por 28 presidentes nomeados pelo Imperador, até à Proclamação de República, ocorrida a 15/11/1889. Durante o período republicano o estado teve ao todo 53 governadores.
Antônio Maria Coelho
9 de dezembro de 1889 até 15 de fevereiro de 1891
Primeiro governador de Mato Grosso. Nasceu em Cuiabá em 8 de setembro de 1827 e faleceu em Corumbá, em 29 de agosto de 1894. Foi militar, chegando à patente de marechal. Conhecido como Barão de Amambai.
Frederico Solon de Sampaio Ribeiro
16 de fevereiro de 1891 até 31 de março de 1891
Militar, lutou na Guerra do Paraguai. Teve atuação destacada na Proclamação da República.
Foi nomeado governador do Mato Grosso em 1891, deputado federal e inspetor do Tribunal de Guerra no Pará. Não cumpriu o mandado até o final, ficando pouco mais de um mês no cargo.
José da Silva Rondon
1 de abril de 1891 até 5 de junho de 1891
Terceiro governador, entrou após o breve mandato de Frederico Solon de Sampaio Ribeiro que ficou apenas um mês no cargo. Exerceu mandato interinamente de 1 de Abril até 5 de junho de 1981.
João Nepomuceno de Medeiros Mallet
6 de junho de 1891 até 16 de agosto de 1891
Foi ministro da Guerra no governo republicano, tornando mais prático o ensino militar. Reestruturou também o Estado-Maior e os métodos de disciplina. Tornou-se governador de Ceará e Mato Grosso mas, ao se envolver no movimento político-militar de 1892, assinando o Manifesto dos 13 generais contra a permanência de Floriano Peixoto no poder, foi reformado no posto de general-de-brigada.
Manuel José Murtinho
16 de agosto de 1891 até 15 de agosto de 1895
Foi vice-presidente da província de Mato Grosso, assumindo a presidência interinamente de 11 de julho a 9 de agosto de 1889.
Antônio Correia da Costa
15 de agosto de 1895 até 26 de janeiro de 1898
Foi presidente da província de Mato Grosso, de 21 de julho de 1831 a 27 de abril de 1833, de 3 de dezembro de 1833 a 26 de maio de 1834, de 1 a 24 de fevereiro de 1836, de 25 a 28 de outubro de 1840, e de 9 de dezembro de 1842 a 11 de maio de 1843.
Antônio Cesário de Figueiredo
26 de janeiro de 1898 até 10 de abril de 1899
Foi o sétimo governador de Mato Grosso durante o período de 26 de janeiro de 1898 até 10 de abril de 1899.
Antônio Leite de Figueiredo
6 de julho de 1899 até até 15 de agosto de 1899
Foi o nono governador de Mato Grosso no período republicano. Seu mandato foi de 6 de julho de 1899 até 15 de agosto de 1899.
Antônio Pedro Alves de Barros
15 de agosto de 1899 até 15 de agosto de 1903
Foi o décimo governador de Mato Grosso, seu período de governo foi de 15 de agosto de 1899 até 15 de agosto de 1903.
Antônio Pais de Barros
15 de agosto de 1903 até 2 de julho de 1906
Antônio Pais de Barros, primeiro barão de Piracicaba, (São Paulo, 4 de março de 1791 - São Paulo, 11 de outubro de 1876). Foi o décimo primeiro governador do Estado.
Pedro Leite Osório
2 de julho de 1906 até 15 de agosto de 1907
Político, comerciante e pecuarista (Cuiabá, 22/11/1852 - Rio de Janeiro, 07/12/1907). 1º vice-presidente do Estado de Mato Grosso, governou de 08.07.1906 a 15.08.1907. Fatores políticos fizeram com que Pedro Leite Osório chefiasse o Partido Democrata, sendo, posteriormente, dedicado à causa do Partido Nacional, tendo apoiado incontestavelmente os ideais políticos de Antônio Maria Coelho.
Generoso Pais Leme de Sousa Ponce
15 de agosto de 1907 até 12 de outubro de 1908
Em 1894 foi eleito senador, cargo que ocupou até 1902. Em 1 de março de 1907 foi eleito presidente do estado, cargo que exerceu de 15 de agosto de 1907 a 12 de outubro de 1908, quando, em virtude de doença, renunciou, sendo eleito deputado federal.
Pedro Celestino Correia da Costa
12 de outubro de 1908 até 15 de agosto de 1911
Pedro Celestino Correia da Costa (1860 -1932) foi um militar e político brasileiro, governador de Mato Grosso em duas ocasiões.
Caetano Manuel de Faria e Albuquerque
15 de agosto de 1915 até 8 de fevereiro de 1917
Caetano Manuel de Faria e Albuquerque (Cuiabá, 11 de janeiro de 1857 - Cuiabá, 10 de fevereiro de 1925) foi um engenheiro militar, político e jornalista brasileiro. Em1884, lançou a sua candidatura de deputado Federal por Mato Grosso pelo Partido Liberal, porém não foi eleito. Eleito deputado federal por Mato Grosso em dois períodos, da Constituinte de 1891 e o do quatriênio Hermes da Fonseca (1910 - 1914). Foi presidente do Estado de Mato Grosso. Eleito em março de 1915, assumiu a 15 de agosto e governou até 9 de fevereiro de 1917.
Camilo Soares de Moura
9 de fevereiro de 1917 até 22 de agosto de 1917
Foi presidente de Mato Grosso, de 9 de fevereiro a 13 de agosto de 1917 e de 30 de novembro de 1917 a 22 de janeiro de 1918.
Cipriano da Costa Ferreira
23 de agosto de 1917 até 21 de janeiro de 1918
Foi o décimo oitavo governador de Mato Grosso. Assumiu no dia 23 de agosto de 1917 até 21 de janeiro de 1918.
Francisco de Aquino Correia
22 de janeiro de 1918 até 21 de janeiro de 1922
Francisco de Aquino Correia (Cuiabá, 2 de abril de 1885 - São Paulo, 22 de março de 1956) foi arcebispo de Cuiabá e governante de Mato Grosso. Foi também poeta e escritor e o primeiro mato-grossense a pertencer à Academia Brasileira de Letras. Foi também um dos principais incentivadores à fundação da Academia Mato-grossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. É dele a composição do hino do estado.
Pedro Celestino Correia da Costa
22 de janeiro de 1922 até 24 de outubro de 1924
Pedro Celestino Correia da Costa (cerca de 1860 - 1932) foi um militar e político brasileiro, governador de Mato Grosso em duas ocasiões.
Estêvão Alves Correia
25 de outubro de 1924 até 22 de janeiro de 1926
Foi o vigésimo primeiro governador de Mato Grosso. Assumiu o governo no dia 25 de outubro de 1924 e governou até o dia 22 de janeiro de 1926.
Mário Correia da Costa
22 de janeiro de 1926 até 21 de janeiro de 1930
Mário Correia da Costa foi um médico e político brasileiro, governador de Mato Grosso de 22 de janeiro de 1926 a 21 de janeiro de 1930 e de 7 de setembro de 1935 a 8 de março de 1937.
Aníbal Benício de Toledo
22 de janeiro de 1930 até 30 de outubro de 1930
Foi o vigésimo terceiro governador de Mato Grosso. Assumiu em 22 de janeiro de 1930 e governou até 30 de outubro de 1930.
Sebastião Rabelo Leite
30 de outubro de 1930 até 3 de novembro de 1930
Foi o vigésimo-quarto governador de Mato Grosso. Assumiu no dia 30 de outubro de 1930 e foi até novembro de 1930. Governou apenas alguns dias.
Antônio Mena Gonçalves
3 de novembro de 1930 até 24 de abril de 1931
Foi o vigésimo-quinto governador do estado de Mato Grosso. Assumiu no dia 3 de novembro de 1930 e terminou o mandado meses depois, no dia 24 de abril de 1931.
Artur Antunes Maciel
24 de abril de 1931 até 15 de junho de 1932
Foi o vigésimo-sexto governador de Mato Grosso. Assumiu no dia 24 de abril de 1931 e terminou o mandato no dia 15 de junho de 1932.
Leônidas Antero de Matos
15 de junho de 1932 até 12 de outubro de 1934
Nasceu em Cuiabá no dia 28 de fevereiro de 1894. Seu irmão, Antero de Mattos Filho, seguiu a carreira militar e chefiou o Comando Militar de Brasília entre 1962 e 1963. Faleceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 8 de abril de 1936. Era casado com Dalila Frota de Mattos, com quem teve dois filhos.
César de Mesquita Serva
12 de outubro de 1934 até 8 de março de 1935
Foi o vigésimo oitavo governador do Mato Grosso, de 12 de outubro de 1934 a 8 de março de 1935.
Fenelon Müller
8 de março de 1935 até 28 de agosto de 1935
Este engenheiro civil, político, educador e pecuarista brasileiro foi o vigésimo-nono governador de Mato Grosso.Exerceu durante anos o cargo de Inspetor Federal do Ensino de Mato Grosso em Cuiabá, tendo contribuído para o ressurgimento do Liceu São Gonçalo de Cuiabá e para a criação do Ginásio 2 de Julho, em Três Lagoas; do Ginásio Cândido Mariano, em Aquidauana; e de outro ginásio em Corumbá.
Newton Deschamps Cavalcanti
28 de agosto de 1935 até 7 de setembro de 1935
Foi o trigésimo governador do Mato Grosso, de 28 de agosto a 7 de setembro de 1935.
Mário Correia da Costa
7 de setembro de 1935 até 8 de março de 1937
Mário Correia da Costa foi um médico e político brasileiro, governador de Mato Grosso de 22 de janeiro de 1926 a 21 de janeiro de 1930 e de 7 de setembro de 1935 a 8 de março de 1937.
Manuel Ari da Silva Pires
9 de março de 1937 até 13 de setembro de 1937
Foi o trigésimo-segundo governador de Mato Grosso. Interventor federal em Mato Grosso, de 9 de março a 4 de outubro de 1937.
Júlio Strübing Müller
13 de setembro de 1937 até 30 de outubro de 1945
Júlio Strübing Müller foi trigésimo-terceiro governador de Mato Grosso. Casado com Maria de Arruda Müller. Foi governador do Mato Grosso, de 4 de outubro a 24 de novembro de 1937 e imediatamente após interventor federal, até de 8 de novembro de 1945.
Olegário Moreira de Barros
30 de outubro de 1945 até 19 de agosto de 1946
Foi desembargador e o trigésimo-quarto governador de Mato Grosso, no período compreendido entre outubro de 1945 e agosto de 1946.
José Marcelo Moreira
19 de agosto de 1946 até 8 de abril de 1947
Governou Mato Grosso durante breve período de agosto de 1946 até abril de 1947. Foi o trigésimo-quinto governador do estado.
Arnaldo Estêvão de Figueiredo
8 de abril de 1947 até 1 de julho de 1950
Arnaldo Estevão de Figueiredo foi um dos primeiros agrônomos do Estado, formado em 1917, mesmo ano em que foi designado pelo governo federal de D. Pedro II para demarcar as terras de todos os municípios do então Mato Grosso. Também foi prefeito de Campo Grande, governador do Estado e responsável pela implantação da primeira feira livre de Campo Grande.
Jari Gomes
1 de julho de 1950 até 31 de janeiro de 1951
De Julho de 1950 até a janeiro do ano seguinte Jari Gomes governou Mato Grosso. Ele foi o trigésimo-sétimo governador do estado.
Fernando Corrêa da Costa
31 de janeiro de 1951 até 31 de janeiro de 1956
Fez o primário e o ginásio no Liceu Cuiabano, formando-se em medicina em 1926 na Faculdade da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. No mês de outubro de 1950 elege-se governador do Estado, cargo que voltaria a ocupar em 1961. Após o período de governo, se tornou senador por dois mandatos, encerrando sua carreira política em 1975.
João Ponce de Arruda
31 de janeiro de 1956 até 31 de janeiro de 1961
João Ponce de Arruda, Cuiabano, filho de João Pedro de Arruda e Adelina Ponce de Arruda, nascido em 27 de Julho de 1904, graduado em Engenharia Civil.João Ponce de Arruda faleceu em Cuiabá, aos 17 dias do mês de maio do ano de 1979.
Fernando Corrêa da Costa
31 de janeiro de 1961 até 31 de janeiro de 1966
Fez o primário e o ginásio no Liceu Cuiabano, formando-se em medicina em 1926 na Faculdade da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. No mês de outubro de 1950 elege-se governador do Estado, cargo que voltaria a ocupar em 1961. Após o período de governo, se tornou senador por dois mandatos, encerrando sua carreira política em 1975.
Pedro Pedrossian
31 de janeiro de 1966 até 15 de março de 1971
Pedrossian foi governador de Mato Grosso no período de 1966 a 1971, antes que o estado fosse dividido. Eleito senador em 1978, renunciou ao mandato em 1980 para assumir o cargo governador nomeado do estado de Mato Grosso do Sul em 7 de novembro daquele ano. Em 15 de março de 1991 assumiu novamente o cargo de governador sul-mato-grossense — eleito em pleito direto ocorrido em 1990.
José Manuel Fontanillas Fragelli
15 de março de 1971 até 15 de março de 1975
Foi bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo; Promotor de justiça em Campo Grande; secretário de Justiça e Finanças; diretor e professor do Colégio Osvaldo Cruz em Campo Grande; deputado estadual; deputado estadual; deputado federal; governador; senador; presidente do Senado Federal; presidente do Congresso Nacional e presidente da República interino.
José Garcia Neto
15 de março de 1975 até 15 de agosto de 1978
José Garcia Neto (Rosário do Catete, 1º de junho de 1922 – Cuiabá, 19 de novembro de 2009) foi um político brasileiro natural de Sergipe, mas com atuação política em Mato Grosso, estado onde foi governador de março de 1975 até agosto de 1978). Renunciou ao cargo para candidatar-se ao Senado.
Cássio Leite de Barros
15 de agosto de 1978 até 15 de março de 1979
Cássio Leite de Barros (1927 - 2004), foi um jornalista, advogado, pecuarista e político brasileiro, ex-vice-governador e mais tarde governador do estado de Mato Grosso. Barros assumiu o Governo de Mato Grosso em 14 de agosto de 1978, como vice-governador de José Garcia Neto, quando este renunciou ao cargo para candidatar-se ao Senado.
Frederico Carlos Soares Campos
15 de março de 1979 até 15 de março de 1983
Frederico Carlos Soares Campos, mais conhecido como Frederico Campos, nascido em Cuiabá no ano de 1927, foi prefeito por duas vezes da cidade de Cuiabá, secretário de Estado e governador de Mato Grosso entre 1979 e 1983. Foi o primeiro governador após a divisão do Estado.
Júlio José de Campos
15 de março de 1983 até 15 de maio de 1986
Júlio José de Campos, mais conhecido como Júlio Campos (Várzea Grande, 11 de dezembro de 1946) é um político, engenheiro e empresário brasileiro. Em 1979, foi eleito deputado federal. Em 1982, renunciou o mandato para concorrer eleição direta ao governador do Mato Grosso, permanecendo até 1987, quando voltou ser eleito deputado federal.
Wilmar Peres de Faria
15 de maio de 1986 até 15 de março de 1987
Wilmar Peres de Faria (1938 — 15 de março de 2006). Governou de maio de 1986 até março de 1987. Morreu aos 67 anos de idade, por parada cardio-respiratória por volta das 14h40 no Hospital MedBarra, em Barra do Garças. Wilmar foi internado às 8 horas da manhã com fortes dores no peito e acabou morrendo no leito do apartamento dois à espera de alta médica.
Carlos Gomes Bezerra
15 de março de 1987 até 2 de abril de 1990
Carlos Gomes Bezerra nasceu na cidade de Chapada dos Guimarães no dia 4 de novembro de 1941. Foi governador de março de 1987 até abril de 1990.
Jayme Veríssimo de Campos
15 de março de 1991 até 1 de janeiro de 1995
Jayme Veríssimo de Campos (Várzea Grande, 13 de setembro de 1951). Em 1982 elege-se pela primeira vez prefeito de sua cidade natal, Várzea Grande, pelo então PDS. Em 1990, já pelo PFL, elege-se governador de Mato Grosso. Em 1996 é eleito novamente a prefeitura de Várzea Grande, reelegendo-se em 2000.
Dante Martins de Oliveira
1 de janeiro de 1995 até 1 de janeiro de 1999
Dante Martins de Oliveira (Cuiabá, 6 de fevereiro de 1952 — Cuiabá, 6 de julho de 2006) foi engenheiro civil. Foi candidato a deputado federal em 1990, não conseguindo se eleger. Em 1992 foi eleito para o seu segundo mandato como prefeito de Cuiabá, cargo ao qual renunciou em 1994, meses antes de ser eleito governador de Mato Grosso.
José Rogério Salles
6 de abril de 2002 até 1 de janeiro de 2003
José Rogério Salles é natural de Francisco Beltrão-PR, 56 anos, é Técnico em Contabilidade e Economista formado pela Universidade Federal do Paraná. Rogério Salles fez parte do antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), e depois no PMDB. Foi secretário Municipal de Agricultura de Rondonópolis, de 1984 a 1985. Prefeito municipal de Rondonópolis de março de 1994 a dezembro 1996. Em 97, ingressou no PSDB, elegeu-se vice-governador do Estado de Mato Grosso.
Blairo Borges Maggi
1 de janeiro de 2003 até 1 de janeiro de 2007
Blairo Borges Maggi nasceu em São Miguel do Iguaçu-PR, no dia 29 de maio de 1956. Foi governador do estado de Mato Grosso, eleito para o mandato 2003-2007 e reeleito para o termo 2007-2010. Renunciou ao cargo para poder ser candidato ao Senado Federal.
Silval da Cunha Barbosa
31 de março de 2010 até 1 de janeiro de 2011
Silval da Cunha Barbosa nasceu em Borrazópolis, 26 de abril de 1961. É o atual governador do Estado de Mato Grosso. Foi eleito vice-governador em 2006 e assumiu o governo em razão da renúncia de Blairo Maggi, que se candidatou ao Senado Federal. Disputou o pleito de 2010 e desde então cumpre mandato.